A
cantora de 31 anos grava este fim de semana, em São Paulo, o seu 4º
DVD, com repertório do CD 'Amanhecer' e uma nova roupagem visual,
dirigida por Raoni Carneiro, que aposta no frescor de uma romântica mais
adulta.
Com 31 anos, Paula Fernandes se diz renovada e amadurecida, e o CD
"Amanhecer" tenta refletir justamente esse momento. Este fim de semana,
ela grava um DVD do disco, em dois shows em São Paulo, e depois segue
para shows no Rio e em BH.
Você disse que o CD é "seu próprio amanhecer". Como você definiria o momento?
É
um momento de mais maturidade. Desde 2009, que foi quando as coisas
começaram a acontecer para mim, são conquistas e experiências de vida.
Elas me dão preparo para viver esse momento novo. O show retrata bem
isso. Estou com mais maturidade e mais leveza. Quanto mais serenas as
coisas são, mais leve ficam, com mais frescor. A gente vai investir na
questão visual. Nos momentos certos, o cenário terá mais cor. E, em
outros, neutraliza, para que eu possa mostrar a minha luz. Optei por
looks simples, mas com um toque de sofisticação e de sensualidade, sem
ser vulgar, mostrando a mulher que eu sou, que é menina também.
Como é sua preparação?
Bem
intensa. Muitos ensaios, muitas gravações. A preparação física é bem
específica para o DVD. Quero estar na melhor forma e passar o meu
melhor. É um investimento de vida, praticamente um filho.
Este é seu 4º DVD. O que de novo você busca trazer?
As
mudanças ficarão bem claras. Para que a gente tenha uma maior
qualidade, a parte visual é importante. A nova roupagem do show é o
grande diferencial. Minha maturidade é demonstrada na minha atitude, na
minha performance e no que eu estou cantando. Continuo acreditando em
mensagem. Quero levar a mensagem positiva, de emoção. É o grande barato.
Pode adiantar uma surpresa?
Vou
gravar alguns sucessos meus repaginados, com novos arranjos, e canções
de outras pessoas, que fizeram parte da minha história. São músicas que
são importantes, do coração mesmo, para mexer com as pessoas. Esse CD é
baseado na realidade, no meu momento novo, de inovar, de trazer frescor,
de trazer uma Paula madura, mas sem perder a essência, é claro.
Como vai ser a participação da cantora Sandy no show?
Estou
muito feliz de ela ter aceitado o convite. Não só vou poder ouvi-la
cantando, como vou cantar com ela. Vai ser um prazer. E teremos ainda o
Pablo Lopes. Ele fez uma versão espanhola de uma música minha. Gravou
piano e voz, e vai fazer virtualmente no show. Vai ser um dueto muito
interessante.
Quais são suas referências?
Sou eclética.
Minha raiz é sertaneja. Mas tive acesso a músicas estrangeiras. Isso
ajudou na minha personalidade. Gosto de folk, pop, rock e sertanejo de
raiz. Para mim, música tem que ter conteúdo.
Como você definiria a sonoridade desse novo CD?
Definiria
como um disco de música universal. É eclético. Nunca fui presa a
rótulos. Não nego a minha raiz, é minha base, minha referência, mas
nunca me reprimi. Tudo tem uma unidade interessante.
Te incomoda ter que ficar respondendo a perguntas sobre sua aparência?
A
gente vive na era da imagem. É complexo falar de beleza, porque é uma
questão de gosto. Fico feliz de ser uma mulher bonita para alguém, sem
depender da quantidade de gente. Sou cantora, compositora,
instrumentista. Tenho uma imagem. Ela vem depois de outras coisas
importantes para mim, que compõem a minha arte. Acho normal comentarem,
porque sou uma pessoa pública, lido bem com isso. Me visto para me
agradar. Tenho que sair feliz de casa. Não dá para agradar todos. Nem
Jesus agradou, não serei eu a fazer essa evolução. O que questiono são
inverdades, não só ligadas a beleza ou figurino. O que sempre sugiro é
que as pessoas procurem fontes seguras, como o meu site, e parem de
acreditar em tudo. Na era da internet, tem muita informação perdida. Vi
montagens minhas com pessoas que eu nunca estive. Fico assustada. Vamos
pesquisar.
Fonte: www.destakjornal.com.br